Sexo aos 50: truques para responder melhor à estimulação sexual

Deixamos-lhe algumas dicas para desfrutar do sexo aos 50 anos e para entender melhor que com o passar do tempo a vida sexual muda, mas não desaparece.

Com o passar dos anos não só não temos de reduzir, como muito menos desprezar, a atividade sexual. Bem pelo contrário: desfrutar do sexo aos 50 anos e ter fantasias sexuais é fisiologicamente saudável e natural. O problema é que, para muitas pessoas, chegar à idade madura provoca ansiedade e esta, por sua vez, pode desencadear transtornos que dificultam a resposta à estimulação sexual.

Ao tornar-se mais velho a vida sexual muda. Como terá comprovado, é mais difícil obter uma ereção instantânea, excitar-se em qualquer circunstância ou fazer amor duas vezes numa noite. Com o passar dos anos, além disso, a falta de estímulos sexuais causada por uma vida sexual monótona ou pouco variada pode levar também à perda de interesse na atividade sexual. Se se questiona sobre o porquê de agora ter menos vontade de contacto sexual, não perca o que lhe contamos a seguir.

Causas da perda do apetite sexual

  • Uma menor intensidade das relações sociais.
  • Cansaço físico e psíquico.
  • Perda de atração física do casal.
  • Algumas crenças limitadoras.
  • Os processos fisiológicos que o passar do tempo trazem consigo.

A partir dos 50 anos, algumas mudanças próprias da idade influenciam a vida sexual e nos maiores de 60 pode produzir-se um “receio do desempenho”, que é o medo do ato sexual por receio de “falhar”, de não atingir uma boa ereção ou de não desempenhar “um bom papel” na cama, sobretudo se o casal é mais jovem, como ocorre amiúde. 

Também quando a pessoa perde a sua companheira pode cair num período de inatividade sexual pelo que, se algum tempo depois inicia uma relação com outra pessoa, poderá ter maiores dificuldades no sexo, sobretudo por disfunções eréteis, no caso do homem. É o que se conhece como “síndrome de viuvez”. Alguns sexólogos recomendam não deixar de se masturbar durante este período de solidão, já que fazê-lo pode contribuir para manter os mecanismos fisiológicos sexuais em atividade relativa.

Como ter uma boa resposta à estimulação sexual a partir dos 50?

Há uma série de medidas que podemos tomar para desfrutar mais e melhor do sexo aos 50 anos e até com mais idade. Estas são algumas das recomendações:

  • Evite o álcool: o alcoolismo é um dos fatores que mais contribui para deprimir a função sexual e atrasar a ejaculação, pelo que, se quer manter uma vida sexual ativa e saudável, não abuse do álcool;
  • Coma com moderação: nestas idades, os excessos nas refeições podem diminuir o desejo de ter relações sexuais, pelo que não é recomendável, para pessoas hipertensas ou com problema de coração, o coito depois de refeições pesadas.
  • Exercício: mantenha uma boa forma física para que se sinta com maior confiança nos momentos íntimos, o que o vai ajudar a reduzir o stress.
  • Socialize: outra medida para mitigar o stress e sentir-se confortável na intimidade é manter uma vida social ativa que, além disso, pode ajudar a melhorar a conexão emocional com a sua companheira.

Nunca está demais lembrar que as doenças físicas e mentais influenciam também negativamente a atividade sexual em determinadas idades e têm repercussão na forma como respondemos à estimulação sexual. Nestes casos é recomendável consultar um especialista.

Não há razões para que um homem física e psiquicamente saudável não possa manter um nível adequado de atividade sexual entre os 50 e os 70 anos e, inclusive, com idades mais avançadas.

O mais importante é a atitude, sobretudo é fundamental que haja uma educação sexual adequada, reconhecer que o sexo não é algo exclusivo dos jovens e entender as mudanças fisiológicas do sexo que ocorrem na idade adulta, aprendendo a dar-lhes resposta.

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